quinta-feira, 7 de maio de 2009

A história do Grupo Etnográfico (parte I)

Nada nasce por acaso. Muito menos as instituições que corporizam sonhos e projectos de pessoas empenhadas na sociedade em que se inserem. Foi assim com o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, que brotou no seio da Catequese da paróquia de Nossa Senhora da Nazaré.

Como à época era tradição, o final do ano catequético era assinalado por uma festa convívio em que catequistas e catequizandos davam largas à sua imaginação. Não só mostravam as suas habilidades, com cânticos, músicas e pequenas peças de teatro, quantas vezes marcadas pela apresentação de quadros bíblicos, como cimentavam amizades que perduravam por toda a vida. Ainda hoje assim é, sendo certo que muitos cristãos jamais esquecem quantos lhes transmitiram a fé.

Durante os preparativos para uma dessas festas da Catequese, de que era presidente Alfredo Ferreira da Silva, pelo ano de 1980/81, alguém lembrou, entre os quais o prior da altura, padre Miguel Lencastre, que seria interessante apresentar umas danças e cantares dos nossos avós, na esperança de preservar alguns vestígios folclóricos de que não havia grandes referências. E da ideia à pratica foi um ápice. Era preciso mesmo pôr de pé a sugestão. E aí começou a germinar o que viria a ser o ponto de partida para a criação de um Grupo Etnográfico.


Do livro editado por ocasião do XIX Festival Nacional de Folclore, que decorreu a 5 de Julho de 2003, retirámos um artigo escrito pelo nosso grande amigo Prof. Fernando Martins e que iremos transcrevendo por partes.

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